Esclareça 5 dúvidas sobre o transplante de córnea

Esclareça 5 dúvidas sobre o transplante de córnea

O transplante de córnea é um procedimento realizado em ambiente cirúrgico pelo oftalmologista e tem como objetivo reconstruir essa estrutura tão vital aos nossos olhos. 

Em casos severos, o transplante de córnea envolve toda a estrutura, mas tecnologias recentes permitem a substituição das partes danificadas. Eu recebo frequentemente muitas perguntas sobre o procedimento, e separei 5 delas para que você tire suas dúvidas. Confira!

1) Quem precisa fazer?

Essa pergunta é uma das que mais recebo no consultório. Pessoas com a córnea danificada são as que devem fazer o procedimento. Conforme o dano, o procedimento poderá ser de substituição parcial ou total. 

Algumas das razões para realizar o procedimento são ceratocone e condições degenerativas que podem afetar a estrutura.  Para saber se é o seu caso, a visão pode se tornar mais distorcida e pouco clara. Além disso, a estrutura da córnea fica menos transparente indicando o dano existente. 

2) Quem pode fazer?

De modo geral, não há contraindicações para realização desse procedimento. Contudo, pacientes que usam medicamentos anticoagulantes e com quadro de degeneração progressiva, precisam de avaliação mais criteriosa. No entanto, o oftalmologista é o profissional responsável por fazer essa avaliação. 

3) Como o procedimento é feito?

Conforme o tipo de lesão, o procedimento é escolhido. O transplante de córnea de espessura total é chamado de ceroplastia penetrante. Nesse caso, a córnea é integralmente substituída. Primeiro a córnea danificada é removida e a nova córnea doada é costurada sobre o lugar. 

Outro modelo de procedimento é o transplante de córnea de espessura parcial, também conhecido como ceroplastia lamelar. É usado em caso de abaulamento de córnea ou ceratocone. Nesse caso, as camadas frontal e intermediária danificadas são substituídas. 

Quando a camada mais interna da córnea está danificada, o médico realiza um procedimento chamado de ceroplastia endotelial. É conhecido como transplante parcial, pois apenas a camada interna é substituída. 

4) Como é a recuperação?

O procedimento é realizado em ambiente hospitalar e após a conclusão, o paciente deve ficar internado por uma noite, caso seja um transplante total. No caso de transplante parcial, a liberação é feita no mesmo dia. 

O olho pode ficar um pouco inchado e a visão embaçada, além de haver algum desconforto.  Independente do tipo de transplante, é um procedimento que requer alguns cuidados pós-operatórios para garantir o melhor resultado. Confira as dicas:

  • Use o colírio exatamente como o oftalmologista prescreveu;
  • Não pressione ou esfregue o olho;
  • Se necessário, tome analgésicos;
  • Use óculos ou um protetor ocular para proteger seus olhos;
  • Dependendo do seu transplante, você pode ter que ficar deitado de costas por um tempo após a cirurgia. Isso ajuda o novo tecido doador a permanecer no lugar.

5) Quais são os riscos?

Assim como todo procedimento cirúrgico, esse também traz alguns riscos. Por se tratar de um transplante, o principal risco é a rejeição do tecido doado. Em 1 a cada 5 transplantes a rejeição é relatada. 

Além disso, existe o risco de astigmatismo, glaucoma, uveíte, descolamento de retina, retorno da doença ocular original, feridas de reabertura e infecção interna. 

Ainda ficou em dúvida? Entre em contato que posso esclarecer mais sobre o transplante de córnea para que você se sinta mais seguro. 

Telefone: (34) 3236-4500

Whatsapp: (34) 99681-6446

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