Pinguécula X Pterígio: entenda tudo sobre essas condições oculares
Muitos problemas de saúde chamam a nossa atenção e causam dúvidas quanto à sua origem e gravidade. Com os olhos não é diferente.
O pterígio e a pinguécula, por exemplo, são duas condições que interferem na parte estética e, por serem tão visíveis, também geram medo sobre os riscos que, de fato, podem representar para a visão.
Neste artigo você vai entender um pouco mais sobre cada um desses problemas, qual a diferença entre eles e como pode se cuidar com segurança. Lembre-se que nenhuma informação substitui a consulta com o oftalmo, ok?
O QUE É PTERÍGIO?
Segundo a Academia Americana de Oftalmologia, o pterígio é um tecido “carnoso” que cresce no canto do olho, especialmente na parte branca, chamada de conjuntiva. Em geral, esse tecido pode permanecer pequeno durante anos ou então crescer o suficiente para cobrir a córnea e gerar desconfortos na visão.
Conforme a gravidade, o pterígio pode ser classificado em:
– Tipo I: cresce em direção à córnea, mas não ultrapassa 2 mm;
– Tipo II: apresenta uma evolução, atinge de 2 a 4 mm da córnea e já é capaz de causar leves distorções no campo de visão, como um astigmatismo;
– Tipo III: é o grau mais avançado, causando uma perda maior da visão.
Hoje em dia, sabe-se que o pterígio é mais comum entre pessoas que se expõe exageradamente ao sol, poeira e vento. Guarde essa informação para entender, logo mais, quais as formas de prevenção.
E QUAL A DIFERENÇA PARA A PINGUÉCULA?
A Academia Americana de Oftalmologia também destaca que, diferentemente do pterígio, a pinguécula é uma mancha mais amarelada e preenchida de substâncias como proteínas, gorduras e cálcio.
Em ambos os casos, é comum que o paciente perceba uma vermelhidão nos olhos, inchaço na conjuntiva, coceira, alta sensibilidade à luz, leve ardência e sensação de corpo estranho nos olhos. É como se tivesse uma areia incomodando a sua visão.
Assim como a condição anterior, a pinguécula pode surgir após uma irritação ocular provocada pelo vento, sol e poeira. Além disso, é bom destacar que ela também tem o potencial de se tornar um pterígio e crescer em direção à córnea.
COMO FUNCIONA O TRATAMENTO?
Esses dois problemas, em geral, são inofensivos. Isso significa que muitas vezes sequer há a necessidade de envolver um tratamento direcionado.
Dado o diagnóstico, o oftalmologista costuma acompanhar uma possível evolução do caso e orienta que o paciente evite se expor aos fatores de risco já citados anteriormente. O uso de colírios lubrificantes também ajuda a aliviar os sintomas.
Quando o pterígio se agrava e passa a comprometer a visão, vale a pena considerar a cirurgia. Hoje em dia, esse procedimento é feito com muita segurança, leva poucos minutos e atinge bons resultados.
Se você quer conhecer um pouco mais sobre a cirurgia de pterígio, como ela funciona e para quem é indicada, clique aqui.
COMO PREVENIR ESSES PROBLEMAS?
Agora que você já sabe quais são os fatores de risco, lembre-se de evitá-los com as seguintes dicas:
- Use óculos de sol com certificado de proteção UV;
- Diminua o uso de ventiladores;
- Em dias mais secos, mantenha um umidificador por perto durante a noite;
- Use colírios lubrificantes recomendados pelo seu oftalmologista;
- Evite coçar os olhos;
- Consulte um oftalmo regularmente e faça seus exames oculares.
Caso tenha alguma dúvida sobre o assunto, lembre-se que eu estou à disposição. Você pode agendar um horário pelos telefones que estão sinalizados no topo do meu site:
Sermed:
Telefone: (34) 3236-4500
HCO – Centro Completo de Oftalmologia de Uberlândia:
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Dr Cláudio Picosse – Oftalmologista
CRM MG: 44139